"Fugimos do abismo da vida, e fugimos da vida - embora tal seja uma autentica estupidez. Se fugimos da vida, caminhamos para o abismo; se fugimos do abismo, abraçamos o calor frio da vida. E talvez porque somos humanos, voltamos novamente a perder o comboio, e novamente, e novamente - e assim continuamos, e assim caímos, e assim caem connosco. Perdemos quem amamos, perdemos quem odiamos [ódio este que somente demonstra que tais pessoas fazem parte do nosso espelho de vida].
Perdemo-nos - oh, como o comboio já lá vai!" - J. A.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Já agora...

Já agora aproveito e deixo já um poema, não vá alguém aqui vir parar...

Esta tarde vi dois apaixonados.
Não eram altos nem baixos,
Não eram gordos nem magros,
Eram dois apaixonados.
Esta tarde, numa praceta ao pé da biblioteca,
Vi um casal de namorados.
Um beijo por outro,
Um ou outro mimo,
Só um casal de namorados.
Esta tarde, a caminho de casa,
Numa praceta ensolarada e empedrada ao pé da biblioteca,
Vi amor.
Duas pessoas,
Uma só,
Pura e simplesmente amor.

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