"Fugimos do abismo da vida, e fugimos da vida - embora tal seja uma autentica estupidez. Se fugimos da vida, caminhamos para o abismo; se fugimos do abismo, abraçamos o calor frio da vida. E talvez porque somos humanos, voltamos novamente a perder o comboio, e novamente, e novamente - e assim continuamos, e assim caímos, e assim caem connosco. Perdemos quem amamos, perdemos quem odiamos [ódio este que somente demonstra que tais pessoas fazem parte do nosso espelho de vida].
Perdemo-nos - oh, como o comboio já lá vai!" - J. A.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Já agora...II

Podia facilmente dizer "Já agora...vale a pena pensar nisto." mas isso seria um plágio descarado de uma rádio e, além disso, não faz sentido absolutamente nenhum pensar nisto. De qualquer modo acabei por me decidir que este "Já agora..." vai ser a parte, se é que se pode chamar parte, dos textos pseudo-alegres deste blogue e, assim sendo, ponho aqui mais um dentro do "espírito" da parte.

Oh meu Deus,
Que é isto,
Que se passa,
O que tem a minha cara?
Oh meu Deus,
Que é isto ao espelho,
Isto,
Que trejeito é este nos meus lábios?
Que é isto, que é isto,
Tenho covas nas bochechas
E os lábios esticados,
As pontas para cima,
A arquear?
Que são estas cócegas no estômago,
Que estranha sensação é esta?
O que é este sorriso,
O que é esta alegria?
Coisa tão estranha…
Será felicidade a despontar?

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