"Fugimos do abismo da vida, e fugimos da vida - embora tal seja uma autentica estupidez. Se fugimos da vida, caminhamos para o abismo; se fugimos do abismo, abraçamos o calor frio da vida. E talvez porque somos humanos, voltamos novamente a perder o comboio, e novamente, e novamente - e assim continuamos, e assim caímos, e assim caem connosco. Perdemos quem amamos, perdemos quem odiamos [ódio este que somente demonstra que tais pessoas fazem parte do nosso espelho de vida].
Perdemo-nos - oh, como o comboio já lá vai!" - J. A.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Amo-te.

E não será apenas essa a questão?
Apenas,
Mais,
Mero assunto irrelevante na mesa de Deus?
E toda esta gente,
Formigas,
Marionetas,
Tambem acabarão sozinhos
(E ressentidos)
As suas vidas?
Ou serei só eu,
Que fiquei no canto,
Quando me atacaram?
(Oh, quantas e quantas vezes me esmurrei
E me quebrei,
Sem esperar por outros para me bater?)
Oh, não foras tu,
Noite que me engoles
E comes
E cospes,
Não foras tu o álcool que me permite sorrir...
Não...
Não voltes mais com falas mansas...
Não,
Por favor...
Tortura, mais, não..
(Bebo mais um gole,
Deslizo canto abaixo,
Ou a dentro,
E apago-me indefinidamente,
Vodka, minha companheira,
Amo-te.)

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